Medbolso diminui a burocracia
No mercado há quase dois anos, a Medbolso, startup residente no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, desenvolveu uma solução integrada para que todo o fluxo de pagamentos de serviços médicos (procedimentos médicos, exames, consultas e plantões) seja facilmente gerenciado por cooperativas e grupos médicos, otimizando a diminuição de glosas, faturamentos não recebidos ou recusados por problemas de comunicação entre clínicas e convênios.
Segundo o desenvolvedor Adailton Lima, um dos sócios da startup, no Brasil cada procedimento médico gera uma guia correspondente. “Isso quer dizer que consultas, cirurgias, plantões, tudo é cobrado de operadoras de saúde como guias médicas. Então o processamento adequado do grande volume de guias de uma cooperativa ou hospital, por exemplo, é essencial para garantir que não haja problemas nas fontes de entrada de recursos para os operadores da cadeia da saúde”, informa.
Criada no início de 2018, como um spin off (produto derivado de uma outra startup) da Execute Soluções em Tecnologia da Informação, quatro empresas já utilizam a plataforma como backoffice. Mais de 52 mil guias médicas foram gerenciadas através plataforma e mais de 45 mil pacientes foram registrados nos procedimentos registrados na ferramenta.
“O principal ROI (retorno do investimento) que a gente tem é a agilidade no repasse médico. Os nossos clientes demoravam, no mínimo, dois dias úteis para ter a consolidação da informação de quanto o médico cooperado X ou Y iria receber, por exemplo. Antes eles organizavam o fluxo manualmente e ainda contavam com uma chance de erro durante o processo. Com a automação que a Medbolso oferece essa informação pode ser acessada em minutos através da plataforma”, afirma Adailton.